Neste ano, a celebração do Dia Internacional da Solidariedade Humana acontece em meio a um período em que o mundo enfrenta múltiplos desafios e oportunidades.
O velho mundo está gradualmente, mas inevitavelmente, mudando e os contornos de um novo mundo estão começando a tomar forma. Neste ano, a população mundial chegou a sete bilhões de pessoas. Uma nova austeridade está se estabelecendo. Novas ansiedades estão dando origem a tensões e temores.
Ao mesmo tempo, temos diante de nós um mundo de possibilidades na luta contra as doenças, no aproveitamento da tecnologia e na eliminação das disparidades e desigualdades econômicas. Essas mudanças não aconteceram por acaso. Isso não vai acontecer por si só. Nem vai acontecer se continuarmos agindo da mesma forma. Estas épocas exigem algo diferente. Precisamos pensar grande, tomar medidas enérgicas e ter força para interligar os desafios globais.
Na Assembleia Geral, em setembro, convoquei os líderes globais a prestarem maior atenção as cinco tarefas imprescindíveis para o século XXI na qual a solidariedade é essencial: alcançar o desenvolvimento sustentável; prevenir e mitigar conflitos; abusos de direitos humanos e impactos de desastres naturais; construir um mundo mais seguro e livre de perigos; apoiar os países em transição; e aproveitar o talento das mulheres e dos jovens.
A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20) no ano que vem será a oportunidade de adotar medidas e revitalizar uma aliança mundial que inclua dirigentes governamentais, sociedade civil e setor privado em busca do desenvolvimento sustentável e inclusivo para todos.
Em um mundo de desafios comuns, nenhuma nação pode ter êxito sozinha, mas se trabalharmos juntos em torno de uma causa comum, poderemos construir um futuro mais próspero e seguro para todos. A solidariedade deve ser o alicerce das soluções globais.
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